sábado, 3 de novembro de 2007

Negócio ou simpatia?

O que influencia o processo de decisão de escolha e compra de um produto?Será que nos apercebemos que somos alvos bastante influenciáveis neste aspecto?Os fabricantes sabem disso! São inúmeras as vezes que passamos na prateleira de um hipermercado e alguém nos oferece um produto para provar... será só simpatia? Toda esta cascata faz parte de uma estratégia de venda. Ao provar, o consumidor pode gostar do produto, que nunca tinha consumido, e é deste modo incentivado a comprar. São passos muito bem estudados, que visam dar a conhecer o produto, fazer gostar, e, por fim, vende-lo ao consumidor!
É, de facto, enorme o alcance da comunicação no mundo da alimentação!

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

De pequenino se torce o pepino!

Especialistas em nutrição recomendaram à Comissão Europeia a adopção de legislação que restrinja ou proíba a publicidade a alimentos durante os programas televisivos dedicados às crianças e jovens. Responsáveis de associações de consumidores recordam que as crianças antes dos sete anos não conseguem distinguir entre a publicidade e a ficção televisiva e que, mesmo as mais velhas, são altamente permeáveis aos anúncios. Num estudo realizado no final do ano passado em França ficou demonstrado que 89 por cento dos anúncios a alimentos exibidos antes, durante e depois dos programas de televisão para crianças eram produtos com altos níveis de açúcar e gorduras, que apenas onze por cento eram produtos com benefícios nutricionais.
Também a endocrinologista portuguesa Isabel do Carmo defendeu uma proibição total deste tipo de publicidade na televisão. A médica considerou estar demonstrado que a auto-regulação não tem funcionado e que é necessário criar legislação específica para o efeito.
É, de facto, de extrema importância incutir bons hábitos alimentares nos mais pequenos, previnindo futuros problemas alimentares!

"A guerra dos alimentos!"

Como referido no primeiro post deste blogue, a nutrição humana é um verdadeiro fenómeno, em todas as suas vertentes. Deparamo-nos com centenas de produtos, do mesmo tipo, numa prateleira de supermercado. Qual escolher? Qual o mais saudável? Será o preço sinónimo de qualidade? É neste ponto que confluem inúmeros factores, que são aproveitados até ao máximo pelos fabricantes. Nos dias que correm, o ideal de magreza, por vezes excessiva, está enraizada na maioria das sociedades. É quase certo que um produto que se sustente em anunciar a sua pouca ( ou nenhuma ) quantidade de gordura, associada a uma imagem marcante, geralmente um ideal de saúde, bem estar, felicidade, transmitido por um corpo esbelto que dá forma à campanha publicitária, tem um sucesso quase garantido. Estarão estas empresas interessadas em promover um decréscimo do consumo de gordura? Estarão apenas a ir de encontro a um fim comercial? Ter pouca gordura não significa ter baixo teor em açúcar...Será, pois, um alimento saudável? Há, pois, muitos interesses neste " comércio alimentar", onde quem tem a melhor ideia publicitária é quem vence... ou, citando um provérbio muito antigo, " em terra de cegos, quem tem um olho é rei!"